quarta-feira, 15 de junho de 2011

CPI TERESÓPOLIS OUVE DIRETOR DA VITAL ENGENHARIA
Roberto Avelar aponta dívida de 410 mil reais por serviços prestados na calamidade
 A CPI da Câmara de Vereadores de Teresópolis ouviu nessa terça, 14 de junho, o engenheiro e matemático Roberto Avelar França, um dos diretores da Vital Engenharia Ambiental, empresa do Grupo Queiroz Galvão contratada pela Prefeitura, após vencer concorrência, pelo prazo de um ano, para recuperação, operação e manutenção do aterro sanitário da cidade, isso, segundo o próprio, num custo mensal de cerca de 400 mil reais. Segundo o empresário, a Vital foi contatada no dia 14 de janeiro para que somasse forças no pós-catástrofe e o contrato se deu no dia 28 de janeiro, após a Vital apresentar valores menores que outras duas empresas que também foram consultadas pela Prefeitura.
 Nesse intervalo de tempo, a empresa já agia na desobstrução de vias e remoção de entulhos e recebeu por esses serviços através de ato indenizatório baseado da tabela EMOP, que também norteou as cláusulas pertinentes no contrato. Roberto disse que foram empregados 300 funcionários no pós-catástrofe e que esse número caiu gradativamente para 227. Máquinas e equipamentos, todas de propriedade da empresa, vieram de cidades como Rio de Janeiro e Recife e os trabalhadores, com exceção dos que participaram da elaboração das atividades junto a PMT, eram todos da cidade. O empresário disse que o valor total desse serviço ficou em cerca de 2 milhões 973 mil e que o município ainda deve a empresa a quantia de 403 mil pelos serviços prestados no pós-catástrofe.
 A respeito da denuncia de funcionários da Vital estarem trabalhando na varrição de ruas do centro da cidade durante o período pós-catástrofe, Roberto disse que  a empresa foi contratada para desobstrução, remoção de lama e de detritos e que essas ações envolvem diversas atividades, portanto, segundo sua avaliação,  se algum funcionário da empresa foi visto trabalhando, certamente essa foi uma ação planejada pela PMT e pelos encarregados da Vital. Roberto ainda disse que se encontrou com o Prefeito diversas vezes, inclusive nas frentes de trabalho do pós-catástrofe.
 O empresário, que negou qualquer vínculo político partidário, informou que a Vital Engenharia Ambiental possui um patrimônio líquido de cerca de 130 milhões de reais e que a empresa hoje atua em cerca de 20 municípios, como São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Foz do Iguaçu e Niterói. A oitiva foi acompanhada pelo advogado do empresário, presente no Plenário. Nos vídeos abaixo, os momentos mais importantes dessa oitiva:
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